Teorias raciais

‎ ‎ Arthur de Gobineau o Pai do Racismo Moderno

‎ ‎ ‎ ‎século XIX foi um período em que surgiram as teorias raciais, ideias pseudocientíficas que buscavam explicar as diferenças entre os povos humanos com base em características físicas, afirmando a existência de raças superiores e inferiores.

‎ ‎ ‎ ‎ Pensadores como Arthur de Gobineau e o darwinismo social influenciaram a crença na superioridade da raça branca e justificaram práticas como o racismo, o colonialismo e a exploração de povos não europeus. No Brasil, essas teorias influenciaram o pensamento após a abolição da escravidão, incentivando políticas de “branqueamento” da população. Com o avanço da ciência, comprovou-se que a raça não é uma categoria biológica, mas sim uma construção social, e que todos os seres humanos pertencem à mesma espécie

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‎ ‎ Darvinismo Social

‎ ‎ ‎ ‎ O Darwinismo Social não foi criado por Charles Darwin, mas sim por pensadores como Herbert Spencer, que distorceram e aplicaram mal a teoria da seleção natural de Darwin às sociedades humanas.

• Ideia Central: Esta teoria aplicava o conceito biológico da "sobrevivência do mais apto" às relações sociais, econômicas e raciais.
• Justificativa da Desigualdade: Se uma nação (como a Grã-Bretanha) era poderosa e rica, e outra (como uma colônia na África) era subjugada, isso era visto como uma prova "natural" de que os britânicos eram "mais aptos" ou "superiores".
• Impacto (Justificativa do Imperialismo): O Darwinismo Social transformou o imperialismo e a conquista colonial em uma lei da natureza. Não era visto como uma exploração imoral, mas como o processo natural e inevitável dos "superiores" dominando ou eliminando os "inferiores" na luta pela existência.